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sábado, 28 de agosto de 2010

LONGÃO CROSS COUNTRY (21 Km)

Hoje, ainda curtindo a ressaca da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro, fui participar do famoso longão de sábado da ACORJA. Chamamos esse treino de Longão do Sítio do Pica Pau Amarelo porque durante o percurso passamos em frente a um Clube de Campo com esse mesmo nome, localizado na Estrada da Mumbeca, município de Paulista. O local de concentração e aquecimento foi no posto Texaco da BR 101, às 5h e 10min. Hoje, não tivemos a presença de Lula Holanda, presidente da ACORJA e grande líder dessa equipe. Quem estabeleceu a ordem foi Almir, vice-presidente de honra. Abaixo, a tradicional foto dos corredores que acordaram cedo para mais um divertido longão da ACORJA.










Nos primeiros metros, e ainda aquecendo, pegamos um trecho da BR 101 até a altura do viaduto que dá acesso a Jardim Paulista.
























No trecho asfaltado, a Mata Atlântica já começava a se apresentar de forma exuberante e os corredores a aumentar o ritmo gradualmente. Nesse momento, Pâmela, Paulo e Flávio assumiram a dianteira.







































O local é cheio de propriedades cortadas por pequenos riachos, sendo uma opção de diversão para a comunidade local. Veja a placa em destaque com o cardápio regional.



Na Estrada da Mumbeca o percurso apresentava uma vegetação ainda mais exuberante. Ar puro, ladeiras e poças d’água. Isso era praticamente um cross country. Para quem não sabe, o cross country é um tipo de corrida que se caracteriza por ser praticada em terreno acidentado, com muitos obstáculos naturais, incluindo em seu percurso subidas, descidas, grama, lama, areia e mata, além de pequenos riachos.




























Hoje não teve carro de apoio. Dessa forma, aquela tradicional paradinha no km 10 para reabastecimento (água, isotônico, gel, rapadura e banana, entre outros) não aconteceu, o que fez uma enorme diferença para mim, pois vinha aí uma famigerada ladeira para subir. Ela vai de 60 à 110 metros em aproximadamente 500m de subida. Em 2009, quem fez a I MARATONA ECOLÓGICA DA ACORJA conhece bem o grau de dificuldade a ser vencido nesse trecho.Vejam o esforço dos nossos atletas nesse aclive medonho.














































Agora sim, chegamos ao planalto e o sol se junta ao grupo, pois até então ele estava tímido, escondido entre as nuvens. Essa parte do percurso tem estradas de terra bem largas e sinuosas, convidando o atleta a correr um pouco mais forte.
Por conta de obras de saneamento e pavimentação no trecho do Córrego da Prata, pegamos muita lama, diminuindo bastante o ritmo do treino naquele momento. Faltando uns cinco quilômetros para terminar, confessei a Juliana que estava sonhando com doce e água gelada, e percebi que o meu ritmo diminuía gradativamente.
Comecei a “comer poeira” do grupo, principalmente de Ricardo (GALO-DE-CAMPINA), que vem em plena ascensão no universo das corridas. Novamente, acompanhar o cara estava difícil! Aproveito a oportunidade para explicar o porquê desse pseudônimo tão singelo. Almir relatou que Ricardo, em um de seus primeiros treinos com a ACORJA, esqueceu de passar filtro solar no pescoço e a pele ficou bastante avermelhada. Como o pássaro denominado GALO-DE-CAMPINA possui a cabeça vermelha, Ricardo não teve como escapar dessa associação. Com o tempo, passamos a adotar a corruptela GALINHO, uma forma mais singela de perturbar o amigo corredor. Abaixo, RICARDO GALINHO e o GALO-DE-CAMPINA. Qualquer semelhança é mera coincidência!



Voltando para a corrida... Já estava sozinho quando passei pelo bairro de Bola na Rede. Parei na primeira “bodega” e comprei doce de goiaba e água gelada, hummm! Muito bom! Foi espetacular materializar esse sonho, vinha pensando nisso o tempo todo nos últimos quilômetros.












Consegui terminar os 21 km de cross country em sub2horas. Vejam o tempo abaixo.
Longão da ACORJA estilo cross country, difícil é não participar!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO 2010, UM SONHO REALIZADO!

No início deste ano, coloquei como meta participar da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro. Seria uma forma de não desanimar com as corridas que eu já vinha fazendo diariamente no Parque da Jaqueira (Recife-PE). Naquele momento, participava apenas de corridas de 10 km e achava que não poderia ir além dessa distância. Até que um dia, em junho de 2010, fui correr com a ACORJA (Associação Corredores da Jaqueira) e comecei a fazer os longões de 25 km nos finais de semana. Finalmente, percebi que poderia correr com tranquilidade o percurso estabelecido para a Meia Maratona do Rio de Janeiro, sem dar vexame. Fiquei mais confiante! Ainda descobri a alegria de correr em grupo e do prazer em fotografar os amigos durante os treinos. Assim, este post será dedicado aos amigos da ACORJA, que me acolheram de forma simpática e me incentivaram na realização do sonho de participar da Meia Maratona Internacional do Rio de Janeiro.

Para cumprir a missão de correr no Rio de Janeiro, estava na companhia do amigo Egnaldo Silva, corredor experiente quando o assunto é São Silvestre (11 participações). Fomos recebidos no aeroporto por nossa amiga Celinha, que mora estrategicamente no Largo da Machado (local próximo da chegada da Meia Maratona), e que nos hospedou de forma calorosa. Do galeão, seguimos para o Aterro do Flamengo, local de entrega dos kits. Aproveitamos e registramos a nossa passagem pelo Monumento dos Pracinhas, uma escultura em granito homenageando as três Armas: Marinha, Exército e Aeronáutica. Ainda, integrando o monumento, existe uma plataforma elevada de concreto aparente com 31 metros de altura.

























À tarde, após a retirada dos kits, seguimos para o bairro de Cosme Velho, aos pés do Corcovado, na expectativa de ver o Cristo e a belíssima paisagem do Rio de Janeiro lá do alto. Ô lugar bonito!









No domingo, seguimos cedo para São Conrado, local de concentração dos atletas para a largada. Contrariando as expectativas, o dia estava lindo. Céu limpo e temperatura agradável.
Gilmar e Egnaldo












De cara, encontro os BALEIAS Tinil e Monteiro. Muito atenciosos, ambos permitiram a tietagem.
Tinil, Gilmar e Monteiro









Em seguida, mais BALEIAS: Marcelo, o mais light de todos, e Lia, que é de Fortaleza e estava ali pela primeira vez. Miguel, esse grupo é extraordinário, todos são simpáticos. Ser simpático é um pré-requisito para “envergar o manto coral?”
Marcelo, Gilmar e Lia





Tive o prazer de encontrar os IRMÃOS CUNHA, Paulo e Isabela, que também estavam realizando o sonho de participar da Meia Maratona. Parabéns por alcançarem a meta estabelecida em 2009! Agora, vamos pensar em uma maratona, o que vocês acham?
Paulo, Gilmar e Isabela Cunha




Na expectativa para largada, fiquei testando o modo burst da Câmera Sony DSC-320 associado ao temporizador de 2 segundos e, de braços erguidos, fiz várias sequências de cinco fotos sem apertar o botão do obturador. De 30 fotos, o destaque foi para uma com os corredores em primeiro plano, esperando o momento de partir e, atrás, a vista da Pedra da Gávea.

Gostaria de adiantar que, durante a competição, perdi alguns minutos fazendo fotos, mas valeu a pena. Após a largada, parei logo no começo, ainda na Avenida Niemeyer, e subi na mureta de proteção para registrar os corredores enfrentando a subida mais temida da Meia. Para quem faz o treino das ladeiras da ACORJA, porém, esse aclive não representa perigo. Realizamos semanalmente um treino de 15 km nos principais morros da cidade do Recife.





Na descida, quase chegando ao bairro do Leblon, reconheço o BALEIAS Ricardo Hoffmann. Não resisti, saquei novamente a máquina e consegui registrar esse precioso momento. Ricardo, prazer em conhecê-lo, pena que o papo foi muito rápido (literalmente!).

Ricardo Hoffmann, o BALEIAS do Rio de Janeiro



Passando por Copacabana, no quilômetro 10, não posso deixar de historiar duas coisas boas: 1) o povo nas calçadas aplaudindo, incentivando os corredores, e 2) o encontro com o Acorjiano Vinícius, levantando ainda mais o meu astral. Ele vinha em um ritmo muito forte e me impulsionou naquele esforço. Mas, antes de aumentar o passo, ele topou fazer uma foto, afinal não é todo dia que se está no Rio de Janeiro nessas condições. 
Vinícius








De repente, encontramos o simpaticíssimo ENDORFINADO Anízio, que também foi fotografado. Valeu, Anízio!

Pernambucanos: Anízio (ENDORFINADO) e Gilmar (ACORJA)















Gilmar cruzando o Bairro de Copacabana
A partir de Copacabana, decidi que não faria mais fotos e guardei a minha câmera. Aumentamos muito o ritmo até o retorno no Aterro do Flamengo, por volta do quilômetro 18, bem pertinho da Marina da Glória. Depois, decidi permanecer no ritmo de 4:30 por quilômetro para não “detonar” a musculatura. Afinal, estava ali para me divertir e não para bater recordes. Segui muito empolgado até cruzar a linda de chegada. Foi emocionante! Conclui em 1:51:35, ficando em 2.293°, deixando para trás 16.707 corredores. Vejam a foto da medalha com o detalhe laranja da camisa oficial do evento.













Depois, foi só festa no encontro dos corredores pernambucanos.
Jonas, Gilmar e Frade














Gilmar e Tereza














Egnaldo, Gilmar e Anízio
















Vinícius, Gilmar e Egnaldo










Ter amigos e parentes na linha de chegada é muito bom, o corredor se sente prestigiado. Abaixo, nossa  amiga Celinha entrando na festa com os corredores.
Egnaldo, Gilmar, Celinha e Fernando



Gostaria de destacar a excelente participação de Renê Jerônimo de Araújo, morador de Fernando de Noronha, que fez uma extraordinária corrida. Com 70 anos, Renê finalizou a prova com 1:44:44. Segundo Marieta Borges, minha sogra e historiadora daquele arquipélago, o pai de Renê, João Barrão, durante muito tempo foi o único agricultor que cultivava e fornecia milho para toda ilha.
Gilmar e Renê Araújo





Minha amiga Celinha, que estava com a outra máquina fotográfica, ficou próxima ao portal de chegada e conseguiu eternizar a chegada do vencedor, o queniano Joshua Kiprugut Kemei, com o tempo de 1:04:03. Celinha, parabéns pelo clic!








Quem também teve o privilégio de ser fotografado cruzando o pórtico de chegada foi o nosso amigo carioca Fernando, que decidiu virar corredor de rua e estreou logo nos 21 km.
Fernando, cruzando a linha de chegada






Abaixo, os últimos instantes de confraternização no apartamento da nossa amiga Celinha, que nos presenteou com um excelente café de fim de tarde. Celinha, os nossos sinceros agradecimentos pela acolhida na cidade maravilhosa... e até 2011!

domingo, 15 de agosto de 2010

ACORJA NA FESTA E NO PÓDIO: CICORRE DOIS IRMÃOS (10 KM)

Hoje foi um dia especial! Na manhã em que o Clube de Corridas do Recife (CORRE) festejou seu aniversário de 27 anos com uma prova de pedestrianismo, a ACORJA se confraternizou com outras equipes e ainda esteve no pódio. Tudo muito organizado, da entrega dos números à premiação. Parabéns ao CORRE pela organização!
Ontem, a ACORJA fez 30 km no longão maravilhoso da Serra das Russas. Hoje, a ACORJA estava disposta para mais 10 km, percorrendo as trilhas no meio da Mata Atlântica do bairro de Dois Irmãos (Recife). Foi um final de semana fabuloso! Abaixo, antes do aquecimento, a ACORJA reunida na Praça Faria Neves, próximo ao Zoológico (Parque Dois Irmãos).









Na chegada, e antes da premiação, a festa estava “bombando”, com a ACORJA e os ENDORFINADOS (de camisa azul) reunidos e comemorando mais uma corrida completada.











Olha a alegria do Anízio, no alto, com um largo sorriso.



Mesmo com a chamada para a premiação, os ENDORFINADOS continuaram com a farra, só que agora no pódio. Essa turma nos contagia com tanta alegria.
Por falar em pódio, abaixo a foto de Pâmela (1º geral feminino) e Juliana (2º geral feminino). Isso é motivo de orgulho! A ACORJA comeu uma fatia especial desse bolo de aniversário.
Depois do pódio, mais comemoração.
Juliana Job, Lula Holanda e Pâmela








Estava tão feliz que não conferi o meu tempo e classificação geral. Mas, de forma particular, comemorei com Ricardo a nossa ordem de chegada. Confesso que foi muito difícil acompanhá-lo no dia de hoje, ele estava inalcançável.






Na festa, também teve muita tietagem. Encontrei Paulo e Isabela, os IRMÃOS CUNHA. Simpáticos, atenciosos e correndo muito. Estaremos juntos na MEIA MARATONA INTERNACIONAL DO RIO DE JANEIRO, no próximo domingo, e teremos muitas histórias para os nossos blogs.

Paulo Cunha, Gilmar e Isabela Cunha
Finalmente fui apresentado ao Ésio Cursino, o MARATONISTA CAMARADA. Ele esteve na MARATÓN DEL BICENTENARIO - ASUNCION (PARAGUAI) na semana passada, e não deixou de prestigiar os amigos corredores na festa do CORRE.











Para finalizar este post, um detalhe da linda medalha do 8º CICORRE 2010. VIDA LONGA AO CORRE!!!